Feliz aniversário, Cafu.
Hoje, o ícone brasileiro apaga 52 velas em seu bolo de aniversário e caminha para um 14º ano de vida pós-aposentadoria depois de abrir as cortinas de sua carreira de jogador no AC Milan.
Vencedor da Liga dos Campeões e duas vezes campeão da Copa do Mundo, Cafu é regularmente apontado por fãs, especialistas e jornalistas como o melhor lateral-direito da história do futebol masculino.
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Cafu fazia parte de uma longa linhagem de estrelas brasileiras que adicionaram o talento e a habilidade tantas vezes associados ao futebol do país ao seu jogo, independentemente de onde jogassem em campo.
Além disso, você sabe que é um lateral especial quando sempre será lembrado por fazer malabarismos com a bola na cabeça do vencedor da Bola de Ouro, Pavel Nedved, três vezes em questão de segundos.
E se não fosse por outro capitão do Brasil vencedor da Copa do Mundo na forma de Carlos Alberto, é justo dizer que Cafu seria um favorito absoluto para todo e qualquer XI de todos os tempos da Seleção.
Ou, claro, o problema poderia ser eliminado pedindo a Cafu suas próprias escolhas onde, de maneira tipicamente humilde, ele pode ficar de fora da ficha do time.
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O XI histórico do Brasil de Cafu
E esse é o nosso passo nada artificial para exatamente isso, porque o aniversariante realmente nos abençoou com suas escolhas para o maior XI do Brasil enquanto escrevia para o The Guardian em preparação para a Copa do Mundo de 2018.
Não só foi fascinante ver como um dos maiores jogadores de futebol da história descobriu as coisas, mas a escalação que ele escolheu acabou sendo uma das mais ameaçadoras que já vimos.
Então não deixe de fazer um passeio selvagem por um Brasil XI tão repleto de estrelas que Ronaldinho está longe de ser visto, verificando as escolhas de Cafu e sua lógica abaixo:
Goleiro: Cláudio Taffarel
Cafu diz: “Ele era tão calmo, suave e pacífico, sempre nos dando confiança em campo. Ele não fazia nada complicado, nunca pulava ou mergulhava desnecessariamente e sempre tinha a bola sob controle.”
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3 de julho de 1998: Claudio Taffarel do Brasil comemora após vencer as quartas de final da Copa do Mundo contra a Dinamarca no Stade de la Beaujoire em Nantes, França. O Brasil venceu por 3 a 2. \ Crédito obrigatório: Shaun Botterill/Allsport
RB: Carlos Alberto
Cafu diz: “Seja defendendo ou atacando, ele sempre foi bom. Carlos era um grande líder, mas sua técnica era ainda mais incrível.”
CB: Aldair e Lúcio
Cafu diz: “Eles nunca tocaram juntos, mas acho que fariam uma parceria incrível. Aldair estava muito calmo, nunca fez uma entrada ruim e seu posicionamento foi incrível.
“Ele foi meu companheiro de equipe na Roma e na Seleção, salvou minha vida muitas vezes quando eu estava atacando. Lúcio foi mais agressivo e intenso.”
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O brasileiro Lucio chega para treino em Port Elizabeth 1º de julho de 2010. REUTERS/Paulo Whitaker (ÁFRICA DO SUL – Tags: SPORT SOCCER WORLD CUP)
LB: Roberto Carlos
Cafu diz: “Campeão mundial, jogou em alto nível por muitos anos, com a mesma qualidade e intensidade tanto na defesa quanto no ataque. Ele era um gigante.”
MDL: Falcão
Cafú diz: “Ele era um jogador inteligente, uma lenda com uma elegância raramente vista em um campo de futebol. O rei das assistências, ele nunca perdeu um passe ou cometeu um erro.”
RM: Zico
Cafu diz: “Zico era inteligente, tinha uma visão incrível e conseguia bater uma falta excelente. Uma falta na área era tão boa quanto um gol para ele.”
CAM: Rivaldo
Cafu diz: “Ele era um gênio. Vamos lá! Foi maravilhoso vê-lo na bola. Ele jogou com o mesmo estilo de Falcao. Rivaldo foi brilhante”.
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O brasileiro Rivaldo comemora um gol contra a Inglaterra durante partida das quartas de final da Copa do Mundo em Shizuoka, 21 de junho de 2002. REUTERS/Jim Bourg PA/JP
LM: Roberto Rivellino
Diz Cafu: “Seu movimento elástico era lindo, como algo de outro planeta. Me encanta! Ele foi o melhor driblador de futebol de todos os tempos”.
ST: Pelé
Cafu diz: “O atleta do século, ele marcou mais de 1.000 gols e venceu a Copa do Mundo três vezes. Estava completo. Não preciso dizer mais nada. Pelé é Pelé. Ninguém pode vencê-lo.”
PT: Ronaldo
Cafu diz: “Você tinha que prestar atenção aos dois pés com Ronaldo, pois eles eram tão bons quanto os outros. Ele também foi um exemplo para outros jogadores.”
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KOBE – 17 DE JUNHO: Ronaldo do Brasil comemora após marcar o segundo gol durante a partida da segunda rodada da final da Copa do Mundo FIFA de 2002 entre Brasil e Bélgica disputada no Kobe Wing Stadium, em Kobe, Japão, em 17 de junho de 2002. O Brasil venceu a partida 2 -0. IMAGEM DIGITAL. (Foto de Koji Aoki/AFLO/Getty Images)
O que. Uma equipa.
Se isso não é um XI escandalosamente bom, então não sabemos o que é.
Você sabe que o futebol brasileiro tem uma rica história de qualidade de primeira linha quando Ronaldinho, Neymar, Romário, Garrincha, Kaká, Sócrates, Jairzinho, Dani Alves e o próprio Cafú não podem assistir.
Mas esses são os níveis de que estamos falando aqui e se alguém souber uma coisa ou duas sobre como jogar este belo jogo com os mais altos padrões, pode apostar que Cafu é o homem deles.
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O XI do Brasil de todos os tempos de Cafu com Pelé e Ronaldo.