Desde que foi descoberto há mais de duas décadas, Bennu tem sido tratado como o “apocalipse asteróide” por sua probabilidade de colidir com a Terra. Agora o NASA lançou o mapa de alta resolução do corpo celeste que será usado por uma missão que chegará à superfície em 2020.
As imagens foram gravadas pela sonda OSIRIS-Rex, que pousará no asteróide no segundo semestre deste ano e permanecerá lá até 2021. Quando retornar à Terra em 2023, trará material que será estudado por cientistas e poderá trazer novas informações. como o sistema solar emerge. .
O mapa divulgado pela NASA é uma compilação de 2.155 imagens tiradas pela sonda entre 7 de março e 19 de abril de 2019, estando a uma distância de 3 a 5 km de Bennu.
Segundo a NASA, este é o mapa de maior resolução já feito de um corpo celeste. Ele já ajudou a agência espacial dos EUA a selecionar onde o OSIRIS-Rex aterrissará em sua missão de asteróide. Havia quatro lugares promissores. Ao analisar o mapa, a agência optou por uma cratera de 140 metros de largura chamada Nightingale (rouxinol).
Oficialmente chamado 101955 Bennu, o asteróide de quase 500 metros de diâmetro foi descoberto em 11 de setembro de 1999. Ele descreve uma trajetória que atravessa a órbita da Terra a cada seis anos, ou seja, “passa” perto da Terra. É bom notar que este “passo” é uma consideração baseada em medições astronômicas.
Ainda assim, os astrônomos estimam que a chance do asteróide colidir com a Terra não é insignificante. Essa probabilidade é de 1 em 2.500. Isso, no entanto, só deve acontecer no ano 2135.
A possibilidade de uma colisão é remota, mas a NASA não perde de vista Bennu. Ele foi monitorado desde que foi descoberto, além de vários outros asteróides. Para estender o grau de observação, a NASA enviou a sonda OSIRIS-REx em 2016.
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