O prazo para processar a retirada de emergência do Fundo de Garantia de Antiguidade (FGTS), até R $ 1.045, encerrado em 30 de novembro. Assim, de acordo com o Fundo Econômico Federal, que não movimentou os valores até esta data teve o valor devolvido para a conta vinculada, com as devidas correções.
O banco informou que, ao todo, aproximadamente R $ 7,9 bilhões voltaram ao Fundo Garantidor. A Caixa informou ainda que a devolução dos valores ocorre no prazo de sete dias corridos para serem processados.
É importante notar que o retirada de emergência, publicada pelo governo como parte do pacote de medidas para enfrentar a crise econômica decorrente da pandemia, era opcional. Ou seja, quem não quiser sacar o valor das contas do FGTS deve informar a Caixa com antecedência ou não utilizar o dinheiro e aguardar o retorno para a conta vinculada.
Quem pode recuperar o FGTS?
Segundo a Caixa, os trabalhadores que não usufruíram de até R $ 1.045 na caderneta de poupança social digital têm direito a receber o saque emergencial do FGTS por meio do aplicativo Caixa tem, nem saques de dinheiro em agências.
Lembrando que, no início, o valor era pago na conta digital e podia ser usado para pagar contas e faturas ou fazer compras. Somente depois de algumas semanas, o dinheiro foi liberado para saques e transferências bancárias.
Assim, caso o trabalhador não tivesse realizado nenhuma dessas operações, o valor sacado era devolvido às contas do FGTS. O período de saque para quem movimentou qualquer valor do Fundo de Garantia termina em 31 de dezembro de 2020.
Como aplicar?
Os trabalhadores que por algum motivo não retiraram o FGTS emergencial no prazo inicial terão nova oportunidade de sacar o benefício de até R $ 1.045. Para isso, basta ir a uma agência da Caixa e solicitar um saque por dia 31 de dezembro.
A estatal disse que quem fizer o pedido no novo prazo vai receber mais uma vez o valor da poupança digital aberta pelo banco em nome do trabalhador, sendo que a movimentação do dinheiro pode ser feita através do aplicativo Caixa Tem.
Dados da Caixa indicam que cerca de R $ 37,8 bilhões foram sacados dos saldos das contas ativas e inativas e distribuídos entre 60 milhões de brasileiros. Destes, 20,9% optaram por não usar o FGTS emergencial.
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