De acordo com o mais recente Relatório do Banco Mundial sobre Migração e Desenvolvimento, os fluxos de remessas para os países da África Subsaariana aumentaram 14,1% no ano passado, para US$ 49 bilhões. Esse aumento foi atribuído ao uso de canais oficiais de remessas.
Nigéria e Gana, respectivamente, são os dois principais países africanos com os maiores fluxos de remessas devido à sua enorme população de diáspora.
1 nigeriano
A Nigéria recebeu regularmente os maiores fluxos de remessas na África devido à sua enorme população de diáspora. De acordo com um recente Relatório do Banco MundialA Nigéria recebeu US$ 19,2 bilhões em remessas em 2021, com a entrada projetada para aumentar para US$ 29 bilhões até o final de 2022 devido ao aumento dos preços dos alimentos e ao uso contínuo de canais bancários oficiais.
2 ganês
Gana é o segundo maior destinatário de remessas na África, recebendo US$ 4,5 bilhões em remessas nos últimos 12 meses. Autoridades ganenses afirmaram que as remessas recebidas podem aumentar em mais de 50% se os canais informais forem rigorosamente regulamentados. A maioria dos ganenses que enviam dinheiro para casa está nos Estados Unidos, Reino Unido, Itália, Alemanha e Canadá.
3 Quênia
O Quênia viu um aumento nas remessas, que foi atribuído a inovações financeiras que abriram canais mais convenientes para as famílias enviarem e receberem dinheiro. No ano anterior, o Quênia recebeu US$ 3,7 bilhões em remessas, com entradas dos Estados Unidos representando 63,2% do total. O Reino Unido, Alemanha e Canadá também são fontes importantes.
4 senegaleses
De acordo com o relatório de Migração e Desenvolvimento do Banco Mundial, o Senegal ficou em quarto lugar na África, recebendo US$ 2,7 bilhões em 2021. O Senegal tem uma população de diáspora considerável, com a maioria dos senegaleses trabalhando na Europa e nas Américas e enviando dinheiro para suas famílias.
5 Zimbábue
Em 2022, as remessas da diáspora do Zimbábue atingiram um novo recorde de US$ 2 bilhões. Um grande número de zimbabuanos deixou o país devido a dificuldades econômicas no início dos anos 2000, resultando no aumento das remessas da diáspora. As remessas continuarão a ser uma importante fonte de renda para a balança de pagamentos e economia do Zimbábue.
6 República Democrática do Congo (RDC)
A migração da República Democrática do Congo foi alimentada por graves turbulências econômicas e políticas. Como resultado, as remessas enviadas por migrantes congoleses são desproporcionalmente essenciais para as famílias que as recebem, e muitos destinatários dependem delas para manter a renda familiar estável. Nos últimos 12 meses, o país recebeu US$ 1,3 bilhão em remessas. As autoridades afirmaram, no entanto, que se todas as transações forem feitas pelo canal legítimo, o total poderá ser maior.
7 Uganda
Uganda ocupa o sétimo lugar entre os dez principais países receptores de remessas (SSAs) na África Subsaariana. De acordo com os números mais recentes, Uganda recebeu US$ 1,1 bilhão em 2021. As remessas proporcionam segurança alimentar, saúde, economia e oportunidades de investimento para milhões de famílias no país. O serviço de dinheiro móvel de Uganda também tornou mais fácil receber dinheiro da diáspora.
8 Mali
Mali tem uma diáspora considerável, com muitos fugindo do país devido à insegurança e turbulência econômica e política. Ao enviar dinheiro para suas famílias, esses trabalhadores expatriados na Europa e na América do Norte deram uma contribuição significativa para a economia maliana. De acordo com o último relatório de Migração e Desenvolvimento do Banco Mundial, o país da África Ocidental recebeu US$ 1,1 bilhão em remessas nos últimos 12 meses.
9 África do Sul
A África do Sul ocupa o 9º lugar e recebeu US$ 900 milhões em remessas em 2021. Por outro lado, o país da África Austral é o maior remetente de remessas para outros países africanos, especialmente os da região da SADC. Países como Zimbábue, Malawi e Moçambique têm uma grande população na África do Sul que envia dinheiro para casa todos os meses.
10 Togo
De acordo com o último relatório do Banco Mundial sobre migração e desenvolvimento, o Togo é o último país da nossa lista a receber US$ 700 milhões em remessas em 2021. Em busca de pastos mais verdes, muitos togoleses viajaram para a Europa, Estados do Golfo e América do Norte. e eles estão enviando dinheiro para casa. A formalização dos canais de envio e recebimento no Togo também resultou no aumento das remessas.